As células-tronco são identificadas como células capazes de conseguir divisões que geram outras diferentes como neurônios, por exemplo, bem como têm a capacidade de se autorrenovarem.
Elas são pesquisadas desde 1998, quando o biólogo James Thomson e sua equipe conseguiram manter células-tronco extraídas de embriões humanos. O experimento aconteceu dentro do laboratório da Universidade de Wisconsin (EUA).
Desde então, os avanços tecnológicos permitem que elas continuem a ser estudadas para contribuir significativamente com a medicina.
Não só de células-tronco vive o corpo humano. Há trilhões delas espalhadas e são classificadas como as menores unidades que formam todas as partes do corpo como os tecidos e órgãos. Elas são microscópicas e formadas por membrana celular, citoplasma e o núcleo.
Além dos próprios seres humanos, todas as formas de vida são formadas por células, respeitando as particularidades de cada ser.
As células-tronco existem desde a origem do embrião até a forma adulta das pessoas. Para que possa entender melhor, assista a este vídeo e continue a leitura do artigo.
Para Ciência, para Medicina e para melhorias na qualidade de vida das pessoas é extremamente importante saber o que são as células-tronco e como elas funcionam. Primeiramente, elas não possuem apenas um tipo de comportamento, pois são classificadas em quatro grupos que possuem características distintas.
Existem as seguintes células-tronco:
Estão presentes no momento em que o embrião atinge entre 16 e 32 células. Elas conseguem virar qualquer outro tipo de células, inclusive as extraembrionárias.
Também são encontradas em embriões. No entanto, é possível notá-las a partir de 32 a 65 células, o que representa a fase blastocisto com 5 dias de vida. Elas não geram as células extraembrionárias, e sim as classificadas como ectodermas, mesodermas e endodermas.
São encontradas em diferentes tecidos do corpo humano e classificadas como Multipotentes. Um exemplo mais conhecido é o da medula óssea, além da presença no sistema nervoso, fígado, sangue etc. Elas são capazes de criar divisões que podem gerar novas ou diferentes células.
Segundo dados divulgados pelo INCA, o Brasil possui 4 milhões de doadores de medulas ósseas. Esse número contribui para diversos tratamentos de doenças como o de leucemia aguda, anemia aplástica, entre outras doenças graves.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) possui um Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, desde 2001, que contribui para encontrar doadores de medulas ósseas
As pesquisas com células-tronco no Brasil são feitas por órgãos competentes, que buscam entender o comportamento dos diferentes tipos para que no futuro sejam capazes de reparar importantes órgãos.
Por questões éticas, as Terapias celulares precisam ser regularizadas por normas e leis que garantam o respeito ao indivíduo, à vida e os avanços da medicina.
Na prática, o que se deseja é alcançar uma troca eficiente entre células que estejam doentes por outras saudáveis.
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