A Esclerose Múltipla é uma doença que atinge mais de 35 mil brasileiros e mais de 2 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM).
A doença não afeta apenas o Sistema Nervoso Central (SNC), pois mexe com a autoestima do paciente que, por vezes, pode apresentar quadros graves de depressão.
Saber o que é, as possíveis causas, os tipos, sintomas e tratamentos são fundamentais para compreender como o seu familiar/amigo se sente e prestar todo o apoio que ele precisa.
A EM é classificada como doença neurológica, que faz com que as células de defesa ataquem o Sistema Nervoso Central e danifiquem a capacidade de comunicação entre o cérebro e o corpo.
Historicamente, o primeiro registro da doença foi feito em 1868 pelo neurologista Jean Martin Charcot. O médico francês a chamava de esclerose em placas.
Infelizmente, os estudos atuais ainda não conseguiram detectar a cura, mas oferecem inúmeros tratamentos que conseguem amenizar os sintomas.
A pesquisa em português mais recente sobre o assunto foi divulgada pela ABEM e demonstrou um aumento de 30% dos casos entre 2008 e 2013.
O que causa a esclerose ainda é investigada pelos estudiosos, pois inúmeros fatores podem desencadear a doença, mas ela não segue um padrão exato.
Algumas causas podem ser, por exemplo:
Mas há casos em que o paciente não tem nenhum dos históricos acima e desenvolve a doença. Há muito que estudar para entender melhor a Fisiopatologia da Esclerose.
Quatro tipos de Esclerose foram identificadas e cada um possui um comportamento no paciente. São eles:
Atinge 85% dos casos. Caracterizada por surtos que podem durar dias ou semanas, mas que podem desaparecer por um tempo.
5%. Os sintomas aparecem lentamente e podem durar anos.
10% . Os surtos começam a ser mais frequentes e tendem a piorar.
5%. É o tipo mais raro e os surtos são classificados como agudos.
O paciente pode levar muito tempo para ir ao médico porque os sintomas podem não ser tão claros assim. No entanto, o diagnóstico no início da doença permite que o tratamento seja muito mais eficiente.
Entre os sintomas mais comuns estão:
O tratamento é iniciado após o diagnóstico detectar a doença. Geralmente, utiliza-se os Critérios de McDonald com o uso de ressonância magnética.
Como falamos, a doença não tem cura, mas a utilização de alguns recursos permite a significativa melhora na qualidade de vida das pessoas com o a utilização de imunossupresores, anti-inflamatórios, quimioterapia e corticoide.
Alguns profissionais da área da saúde são fundamentais para melhorar o quadro clínico do paciente como:
Além disso, o acompanhamento médico é fundamental, bem como a troca de sondas para alimentação e vesical em casos que necessitem desse tipo de intervenção.
Pensando na qualidade de vida e bem-estar do paciente é recomendada a prática de atividades físicas com o monitoramento de um profissional.
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