Com o aumento da população idosa não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, o serviço de cuidador de idosos é visto com olhar promissor no mercado de trabalho, embora no Brasil, na maioria dos casos, ainda sejam os próprios familiares quem cuidam dos idosos que não são internados em casas de repouso.
Contudo, é diante da correria do dia a dia e, consequentemente, da falta de disponibilidade dos familiares, assim com da falta de capacitação para lidar com as necessidades especiais dos idosos, que surge a necessidade de contratar um cuidador de idosos – uma categoria relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro, antigamente denominada como “acompanhante”.
O cuidador de idosos é o profissional qualificado e apto a prestar assistência domiciliar às pessoas da terceira idade que apresentam limitações que impeçam a execução das atividades cotidianas de convivência e lazer. Dessa forma, o profissional atua no desempenho de atividades que resgatam o bem-estar do paciente e proporcionam qualidade de vida ao mesmo tempo em que respeita integralmente sua dignidade e promove autonomia.
Segundo a Revista Brasileira de Ciência Política, (Revista Brasileira de Ciência Política, nº18. Brasília, setembro – dezembro de 2015), em alguns países, a responsabilidade dos cuidados com idosos é dividida entre o sistema de saúde e os serviços sociais, incluindo casas de repouso mais próximas ao sistema de saúde. Já no Brasil, esta é uma responsabilidade da assistência social (com apoio do Estado), que atua necessariamente na assistência a idosos carentes. No Brasil, o Governo não atua na política de cuidados de idosos e atribui, legalmente, o âmbito familiar como espaço privilegiado para realização desses cuidados.
De uma forma geral, em todo o mundo, o serviço de cuidador de idoso informal tem sido a alternativa mais recorrente, uma vez que a responsabilidade sobre a pessoa de terceira idade recaia sobre a família.
O cuidador possui toda expertise e técnicas para atender de forma muito específica às mais diversas necessidades dos idosos, de forma humanizada. Para promover cada vez mais esses princípios fundamentais da profissão, o mercado de trabalho disponibiliza cursos específicos para a capacitação no segmento.
Quanto à formação do cuidador de idosos, tanto no Brasil quanto em outros países, a ocupação tem sido assumida, principalmente, por pessoas com baixa escolaridade e qualificação profissional – no Brasil não há o estabelecimento de uma formação oficial para os cuidadores, mas de diversos cursos particulares de curta duração.A função de cuidador é executada tanto por pessoas sem formação, como por auxiliares e técnicos de enfermagem.
Enquanto isso, no Japão, os cuidadores, denominados homehelpers, são classificados em categorias pela carga horária do curso e recebem certificação do Estado; e na França existe um curso com diploma exclusivo à formação de cuidador de idosos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho, onde é admissível também apenas comprovar experiência na área para obter o diploma. Portanto, independente do grau de instrução do profissional, em diversos países, inclusive no Brasil, é necessário realizar o curso de cuidador de idosos, para que assim seja possível diferenciá-lo de outros profissionais.
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